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Brasil: Maiores bacias leiteiras em 2024

Concentração da Produção Leiteira no Brasil Cresce, Apontam Novos Dados do IBGE As mais recentes estatísticas do IBGE revelam uma tendência crescente de concentração na produção de leite no Brasil, com a maior parte da produção se concentrando em uma pequena área do território nacional. Embora a atividade leiteira esteja presente em grande parte dos municípios brasileiros, os números de 2023 mostram uma clara polarização dessa produção. A análise da produção de leite nos municípios pode ser feita através da densidade de produção, calculada pela relação entre a quantidade média de leite produzida por dia (em litros) e a área do município (em quilômetros quadrados). Os dados indicam que uma pequena fração do território, composta por municípios com densidade de produção superior a 78 litros por dia por quilômetro quadrado, é responsável por metade do leite produzido no país. Esse núcleo de maior produção abrange regiões estratégicas, incluindo importantes bacias leiteiras do Sul, Sudeste e Nordeste, além de áreas significativas do estado de Goiás. Surpreendentemente, essa área de concentração corresponde a apenas 3% da área territorial brasileira, ou 291 mil quilômetros quadrados. Entre 2013 e 2023, a concentração da produção leiteira aumentou consideravelmente. A área com maior densidade de produção passou de 41% para 50% da produção total do país. Enquanto isso, a produção na vasta área de menor concentração, que abrange 97% do território nacional, caiu de 55,2 milhões de litros/dia para 48 milhões de litros/dia. Em contraste, a produção na área de maior concentração aumentou de 38,6 milhões para 48,9 milhões de litros/dia no mesmo período, apesar de a produção total de leite no Brasil ter permanecido praticamente estável.

Massa falida da Danby Cosulati é arrematada em novo leilão

A cooperativa está localizada em Capão do Leão no Rio Grande do Sul. Na tarde desta terça-feira (3), a infraestrutura da Cooperativa Sul-Rio-Grandense de Laticínios (Cosulati) Ltda. foi arrematada em novo leilão. O valor obtido foi de R$ 49.137.500, equivalente a 50% do valor mínimo estabelecido no edital, que era de R$ 98.275.000,00. O lance foi o mesmo feito no leilão realizado no final de outubro, mas que foi suspenso pela Justiça. A identidade da empresa vencedora não foi divulgada, e o processo ainda aguarda homologação. Em 30 de outubro, a mesma infraestrutura havia sido leiloada pelo valor de R$ 49.137.500. Na ocasião, produtores de leite insatisfeitos com o valor obtido realizaram uma manifestação pacífica em frente à Justiça do Trabalho de Pelotas no dia 5 de novembro, com o objetivo de reverter a venda. No dia 7 de novembro, a 4ª Vara do Trabalho de Pelotas não homologou o leilão, considerando que a proposta não atendia a todos os requisitos do edital. O leilão realizado nesta terça-feira incluiu a venda do complexo industrial, que conta com maquinários como silos, pasteurizadores, tanques, envasadoras, câmaras frias, entre outros equipamentos essenciais para a produção de laticínios. Os imóveis arrematados, registrados no 2º Registro de Imóveis de Pelotas, englobam terrenos e construções industriais, residenciais e administrativas, com detalhamento das áreas e benfeitorias, como oficinas, almoxarifados, fábricas e infraestrutura de suporte. A venda foi conduzida de forma on-line pela leiloeira Gleci Zago, e, após a compra, a documentação necessária deverá ser encaminhada para homologação junto à Justiça. O comitente do leilão foi a 4ª Vara do Trabalho de Pelotas.